ÍNTIMAS DISTÂNCIAS POR UMA ECOLOGIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Neste ensaio, a partir de minha experiência como aluna e mestranda remota do Instituto de Artes da Unesp e de relatos coletados de diversos educadores acerca de suas práticas de ensino na pandemia, esboço uma reflexão sobre práticas pedagógicas menores e situadas para imaginar futuros “no tempo das catástrofes”, pensando com Isabelle Stengers. Seguindo a sugestão da bióloga e filósofa Donna Haraway, proponho uma pausa para escutar essas histórias praticando “ficar com o problema”. Abrir um espaço para que as ressonâncias dessas experiências de proximidade pelo cyberespaço nos ensinem sobre as habilidades necessárias para a produção de comuns em meio aos desafios ambientais que se avizinham.